domingo, 20 de janeiro de 2013

Português do dia a dia.

Bem pessoal hoje o dia é de inspiração, acabo de fazer um poster sobre o príncipe de Maquiavel, livro que terminei de ler nesse domingão e acabo de ter uma grande ideia, pelo menos eu acho uma grande ideia, hehehe, a partir de hoje o blog Reflexão Diária vai ter uma postagem sobre língua portuguesa, isso mesmo, língua portuguesa, essa matéria tão importante para nós brasileiros e que muitos não dão a menor importância ou se quer acham que precisam aprender mais do que já sabem. Vou tentar expor aqui no blog alguns significados de palavras, colocações de acentuação entre outras coisas, e meu critério para selecionar o que vou postar vai ser meu uso no dia a dia, de acordo com minha dificuldade na escrita vou pesquisar e passar para vocês aqui deste blog a forma correta da língua e linguagem portuguesa para que compartilhem e aprendam junto comigo.

Vamos ao primeiro poster? Muito engraçado de como se deu esse primeiro tema, estava eu e uma amiga andando pela praia na semana passada quando passamos por alguns condomínios de prédios altos, de classe média, e ficamos olhando para o alto dos prédios querendo saber qual tinha ou não "HELIPONTO", meio estranho né? Mas isso aconteceu do jeito que trago para vocês, ficamos por alguns minutos querendo saber se aquele ponto de helicóptero em cima dos prédios se chama "HELIPONTO OU HELIPORTO", acredito que como eu e minha amiga tivemos essa dúvida muitos de vocês já se pegaram pensando qual o termo certo para o pouso do helicóptero nos prédios.

Em consulta a alguns dicionários obtive a resposta: 

HELIPONTO OU HELIPORTO

 [De heli(cóptero) + ponto.]
S. m.  Aer.
1. Porção de solo ou água, ou estrutura artificial, us. para pousos e decolagens de helicópteros.

(ô). [De heli(cóptero) + porto.]
S. m. Aer.
1. Heliponto (q. v.) público, dotado de instalações para pouso e decolagem de helicópteros, embarque e desembarque de passageiros e/ou de carga.  

HELIPONTO: Uma área homologada e demarcada para pouso de helicópteros.

HELIPORTO: Idem, mas com estrutura de apoio aos passageiros e a aeronave (venda de combustível, bombeiros, salas de embarque, etc.)

 As duas palavras existem, porém com significados diferentes, parecidos todavia diferentes, Heliponto é a forma correta para pouso e decolagem de helicópteros com passageiros, enquanto Heliporto tem a estrutura de embarque, desembarque, manutenção, reabastecimento de helicópteros

É isso, eu acho que deu para passar a forma e o significado correto das duas palavras, espero que você leitor não fique mais com dúvida quando se deparar com essa situação. 

Fonte: Dicionário Aulete
           http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071017100349AAuHl7K
           http://eaeducacao.blogspot.com.br/2008/11/heliponto-ou-heliporto.html

Maquiavel, o príncipe.



Olá pessoal, olha ai aqui de novo, estou eu no final das "minhas férias", prestes a voltar à labuta, aos estudos para o X Exame de Ordem - não passei no IX Exame - pois vamos lá, eu estava aqui em casa tranquilo assistindo uma entrevista na TV justiça quando ouvir comentar algumas obras clássicas que o estudante de Direito não pode deixar de ler durante o curso - confesso que não li muita literatura jurídica nesses 5 anos - dentre elas estava O Príncipe de Maquiavel, o engraçado é que esse livro parece jogo de futebol - com a permissão do comparativo - pois todo mundo tem algo a falar sobre o livro, até quem nunca se deu o trabalho de lê-lo, então eu comecei a ler O Príncipe de Maquiavel - pense em uma leitura difícil - demorei três semanas com esse livro e confesso que não consegui absorver tudo o que ele traz.

Eu vou tentar passar aqui um pouco do que entendi sobre o livro. O livro trata de política, é constituído como se fosse um manual direcionado para algum governante trazendo ensinamentos de como é possível construir e manter um Estado firme, forte e independente. É necessário se fazer entender também que o autor, Maquiavel, acredita que tudo é possível fazer para conservar um "Estado de Paz" e que esse Estado só é soberano perante os demais quando governado por um principado.

O livro é composto por 26 capítulos e em cada capítulo o autor traz dizeres, exemplos de como um príncipe deve se comportar nas mais diversas ocasiões, desde batalhas travadas à conquista de territórios a comportamento que o príncipe deve ter perante seus súditos e aos demais príncipes. Nos capítulos de 1 ao 14 descreve as formas de poder e dos principais tipos de governos: fala sobre monarquia e república; no cap. 15, Maquiavel fala de como um príncipe deve se comportar ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.

No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.  

No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes.  O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material "as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança".

No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.

No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse. Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários. No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus Estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve "cair apenas por acreditar encontrar quem te levante" já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos. Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.

Ademais o livro é em suma, uma dedicatória ao "magnífico Lourenço de Médici", oferecendo-lhe o livro e as faculdades de sabedoria que, a Maquiavel, venho a conhecer em anos e com incômodos perigos. O livro traz ensinamentos para governar um Estado da melhor e da mais duradoura maneira possível.

É isso pessoal, eu acho que consegui trazer um pouco sobre o que o livro quer nos mostrar, quem tiver um tempo livre eu aconselho que o leia, confesso que não é uma leitura agradável, achei um pouco rebuscada, porém sua filosofia é muito usual nos dias de hoje, vale a pena dedicar uma parte do seu tempo ao livro, a final um pouco mais de leitura nunca fez mal a ninguém.  

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pr%C3%ADncipe